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Alerta: Consumo Excessivo de Ultraprocessados Pode Antecipar Sinais do Parkinson:

  • Foto do escritor: À Sua Saúde
    À Sua Saúde
  • 18 de mai.
  • 2 min de leitura

Um estudo recente conduzido por pesquisadores da Universidade Fudan, na China, em colaboração com a Harvard T.H. Chan School of Public Health, revelou uma associação significativa entre o consumo elevado de alimentos ultraprocessados e o surgimento precoce de sintomas relacionados à Doença de Parkinson. Publicado na revista científica Neurology, o estudo acompanhou 42.853 adultos norte-americanos, com idade média de 48 anos, ao longo de 26 anos, analisando seus hábitos alimentares e indicadores de saúde neurológica .


Os participantes que consumiam 11 ou mais porções diárias de alimentos ultraprocessados apresentaram uma probabilidade 2,5 vezes maior de manifestar três ou mais sintomas iniciais associados ao Parkinson, em comparação com aqueles que ingeriam menos de três porções por dia. Esses sintomas, conhecidos como sinais prodrômicos, incluem distúrbios do sono REM, constipação, depressão, dores corporais, perda de olfato e sonolência diurna excessiva. Tais sinais podem preceder o diagnóstico clínico da doença em até duas décadas .

Alimentos ultraprocessados são produtos industrializados que contêm aditivos como corantes, conservantes, emulsificantes e realçadores de sabor. Exemplos comuns incluem refrigerantes, salgadinhos, embutidos, cereais matinais açucarados e refeições prontas congeladas. Embora práticos, esses alimentos são nutricionalmente desequilibrados, ricos em açúcares, gorduras saturadas e sódio, e pobres em fibras, vitaminas e antioxidantes essenciais para a saúde cerebral .


Os pesquisadores sugerem que o consumo excessivo desses alimentos pode contribuir para processos inflamatórios, estresse oxidativo e alterações na microbiota intestinal, fatores que estão associados à degeneração neuronal. Embora o estudo não estabeleça uma relação causal direta, os dados reforçam a hipótese de que a dieta desempenha um papel crucial na saúde neurológica e na prevenção de doenças neurodegenerativas .


É importante destacar que os dados alimentares foram auto-relatados pelos participantes, o que pode introduzir vieses de memória ou subestimação do consumo real. Além disso, os sintomas analisados são comuns em outras condições e no envelhecimento, o que requer cautela na interpretação dos resultados. Ainda assim, a robustez do estudo e a longa duração do acompanhamento conferem relevância às conclusões apresentadas .


Diante desses achados, especialistas recomendam a adoção de uma dieta equilibrada, rica em alimentos naturais e minimamente processados, como frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Reduzir o consumo de ultraprocessados pode ser uma estratégia eficaz para promover a saúde cerebral e reduzir o risco de desenvolvimento precoce de sintomas associados ao Parkinson.

 
 
 

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