Nova Imunoterapia Oferece Esperança para Pacientes com Câncer de Pulmão 🌟
- À Sua Saúde

- 13 de out. de 2024
- 2 min de leitura

Pesquisadores do MD Anderson Cancer Center, nos Estados Unidos, descobriram que uma combinação de imunoterapia com quimioterapia pode ser mais eficaz para pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) que possuem mutações específicas nos genes STK11 e/ou KEAP1. Essas mutações geralmente estão associadas a uma resistência maior aos tratamentos convencionais, mas a adição da imunoterapia tremelimumabe ao tratamento parece melhorar os resultados para esse grupo de pacientes. 💉
O estudo, publicado na revista Nature, identificou que os pacientes com essas mutações tiveram uma resposta significativamente melhor ao tratamento combinado de tremelimumabe com durvalumabe e quimioterapia, em comparação com aqueles que receberam apenas durvalumabe com quimioterapia ou quimioterapia isolada. A taxa de resposta geral foi de 42,9% nos pacientes que receberam essa combinação, em contraste com 30,2% e 28%, respectivamente, nos outros grupos de tratamento. 📊

Essas mutações nos genes STK11 e KEAP1 são relativamente comuns em pacientes com CPNPC e, infelizmente, estão ligadas a piores resultados clínicos com as opções de tratamento padrão. Segundo o pesquisador Ferdinandos Skoulidis, as mutações geram um ambiente tumoral menos favorável, o que dificulta a resposta ao tratamento. No entanto, o estudo mostrou que o uso de inibidores duplos de checkpoint imunológico, que agem em diferentes vias imunológicas, pode superar essa resistência e melhorar os resultados. 🔬
Durante o estudo, também foi observado que a combinação de imunoterapia atuou diretamente no microambiente tumoral. Pacientes com essas mutações apresentavam um ambiente menos propício à ação de células de defesa, o que contribuía para o crescimento do tumor. No entanto, a adição do tremelimumabe aumentou a presença de células imunológicas capazes de combater o câncer, sugerindo um novo mecanismo de ação. 🦠

Os resultados, que contaram com a colaboração de diversos centros de pesquisa da América do Norte e Europa, oferecem uma nova perspectiva de tratamento para pacientes com mutações nos genes STK11 e KEAP1, que antes tinham poucas opções eficazes. A expectativa é que essa abordagem possa ser utilizada por médicos como uma alternativa viável para esses casos, melhorando as taxas de sobrevivência e qualidade de vida dos pacientes. 🌍
Ainda há desafios a serem superados, como o número limitado de pacientes com essas mutações e a necessidade de mais estudos clínicos. Pesquisadores estão conduzindo novos testes para comparar a eficácia dessa nova combinação de imunoterapia com outros tratamentos padrão, na esperança de confirmar os benefícios e expandir as opções terapêuticas disponíveis. 🔎






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